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5 Tendências Inbound Marketing Que Todo o Marketer Devia Saber

Como marketer, como se mantém atualizado(a) com a natureza dinâmica que envolve o seu cargo, especialmente tendo em conta o mercado que está em constante evolução?

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Para se manter ao corrente do que se passa, um bom ponto de partida é olhar para as tendências, e não apenas para os dados puros e crus. É claro que é necessário analisar as métricas com atenção, mas também saber o rumo para o qual o mercado está a evoluir (e não apenas onde ele tem estado).

As tendências são assim a melhor previsão que pode ter em relação ao rumo que o mercado irá seguir. Por isso, apresentamos neste artigo 5 tendências de marketing, baseado num estudo da HubSpot, feito a mais 4000 profissionais de marketing e vendas, em 150 países, no mercado das PMEs.

1. Inbound marketing continua a ser mais popular que outbond marketing

Esta tendência tem sido cada vez mais forte nos últimos anos, tendo em conta que 75% das empresas encaram o inbound marketing como o seu método de marketing preferido, em vez das outras 25% que preferem o outbound marketing. Esta resposta foi consistente no mundo B2B, B2C e mesmo em instituições sem fins lucrativos. Veja porque deve apostar numa estratégia de inbound marketing.

A publicidade paga foi considerada a tática de marketing mais sobrevalorizada, sendo a resposta dada pelas empresas que preferem estratégias de outbound marketing.

O outbound marketing não é mau, nalgumas instâncias pode ser útil, e se o seu orçamento deixar, pode alocar alguns recursos para este método. Ainda assim, convém ter uma estratégia eficaz de inbound marketing implementada para poder gerar resultados verdadeiramente produtivos.

2. Criação de conteúdo pode ser subcontratado

O inbound marketing requer a criação constante de bom conteúdo que os seus clientes ideais procuram ao longo da jornada de avaliação destes, ou seja, do processo de compra.

O conteúdo deve ser diversificado e distribuído em diferentes canais de marketing. E tem acima de tudo ser conteúdo de alta qualidade, dando valor real às pessoas.

Segundo o estudo, quase metade das empresas (39%) subcontratam para escrever conteúdo.

Isto é normal, pois é difícil conseguir produzir, internamente, o tipo de volume (e qualidade) de conteúdos, promovê-lo e distribuí-lo para vários canais de marketing. Não serão muitas as empresas e marketers que consigam ter recursos suficientes para fazer isto tudo.

Na criação e escrita de conteúdos, a subcontratação é normalmente feita a "ghost writers", freelancers e outras agências parceiras.

3. Empresas com maior retorno são as que apostam em marketing automation

Como saber se tem um retorno ao investimento (ROI) positivo se não ao está a medir? Software de marketing automation (como o HubSpot) permite medir e saber o seu ROI para que tomar decisões mais acertadas no seu marketing e vendas.

Anteriormente, os marketers tinham de compilar uma série de dados dispersos duma variedade de fontes, e tentar fazer algum sentido da coisa. Tinham de analisar a gestão de conteúdo do website (CMS), o blog, o software usado para publicação nas redes sociais, o software para o email marketing, para a analítica, a CRM, e por aí fora: estava tudo disperso.

Nenhum destes softwares foram concebidos para comunicarem uns com os outros ou partilhar dados que possam ajudar o marketer a poupar tempo e esforços. Enquanto que cada um deles podia dar informação sobre aquilo que fazia especificamente (ex:: email), não havia uma integração conjunta do sistema como um todo, o que dificultava obter informação fiável sobre o ROI que o marketing estava a ter.

Por isso é necessário usar uma plataforma que agregue vários serviços num só, de forma automatizada.

Felizmente muitos marketers percebem agora esta realidade, e poder provar  ROI das atividades desempenhadas pelo marketing é um dos maiores objetivos (e desafios) que os marketers têm atualmente.

4. A junção do marketing e vendas

De acordo com o estudo, os dois maiores desafios para a equipa comercial (vendas) é fechar mais negócios e melhorar a eficácia do funil de vendas. Conseguir ultrapassar estes desafios está dependente do volume e qualidade das leads geradas pelo marketing.

Por sua vez, as duas prioridades principais das empresas são converter os contactos (leads) em clientes e aumentar o número total de contactos. É aqui que os marketers têm uma palavra a dizer.

Enquanto que o marketing pode não fechar negócios ou vender diretamente aos clientes, eles têm de desenvolver a estratégia que permite as oportunidades que as equipas de vendas recebem. Porque a equipa comercial já não controla o processo da venda: é o cliente que está no controlo.

O cliente irá usar canais digitais, tais como a pesquisa, redes sociais e o email para avaliar as opções que ele tem antes de decidir quem contactar (e comprar).

De acordo com o Google ZMOT (zero moment of truth), em média, um potencial cliente tem 11 pontos de contacto com o conteúdo duma empresa  antes de decidir quem contactar. Sabe quais são os seus 11 conteúdos ideais para o seu potencial cliente? Se não, toca a criar conteúdos. Se sim, está a apresentar-lhes esses conteúdos através do canal de marketing preferido deles (ex.: email)?

O marketing tem de proporcionar conteúdo apelativo que o potencial cliente procura ao longo do processo de compra.

Um problema na maioria dos departamentos de marketing e vendas das empresas é que estes funcionam sem regras. Cada equipa tem as suas próprias ideias e maneiras de como as coisas devem funcionar, e não atentam no ponto de vista do outro departamento.

O marketing e as vendas devem funcionar em sintonia, para que não vivam os dois em ilhas separadas. Para isso devem implementar um plano, o service level agreement (SLA), em que definem objetivos e expectativas comuns aos dois, de forma a estarem alinhados.

Isto vai permitir medir e acompanhar os objetivos e os key performance indicators (KPIs), que basicamente consiste em traçar como cada departamento vai definir, medir e interagir com leads qualificadas.

As empresas que têm um service level agreement entre os departamentos de marketing e vendas, são aquelas que apresentam um maior retorno ao investimento.

5. Práticas que os marketers implementam para ROI elevado

Os marketers que mais resultados geram, seguem normalmente estes cinco fatores:

  1. Focam-se no inbound marketing - o inbound permite ter um maior ROI do que o outbound marketing, independente do tamanho da empresa ou orçamento desta. 
  2. Acompanham o ROI do marketing - os melhores marketers investem em software de marketing automation para medir e otimizar o ROI, conseguindo assim provar os seus resultados no aumento de leads e vendas.
  3. Asseguram bons orçamentos - com base no desempenho e métricas analisadas, o sucesso que tiveram/têm com o inbound marketing dá-lhes acesso a orçamentos mais confortáveis.
  4. Estudam dados de analítica frequentemente - não é apenas implementar software ou planos, é necessário medir e acompanhar os esforços de marketing para perceber se estes estão a gerar resultados. Não se espera até ao final do mês para medir os resultados, em vez disso, os melhores marketers verificam os seus dados de analítica duas a três vezes por semana.
  5. Usam recursos internos e externos para criar conteúdo - com todas as responsabilidades que têm, é raro o departamento de marketing que tem a capacidade de trabalho necessária para produzir o tipo de conteúdo necessário para gerar tráfego inbound, converter esse tráfego em leads, e "namorar" as leads até se tornarem oportunidades viáveis para a equipa de vendas.

Os marketers têm um trabalho duro neste mercado digital, em constante evolução. Não vá para onde o mercado está, vá para onde o mercado estará, e é por isso que deve estudar e implementar estas tendências para aumentar o seu desempenho como profissional.

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